O Diretor de Planejamento e Pesquisa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, André Martins, participou no último dia 06 de novembro do Seminário Internacional BIM promovido pela Sinaenco em São Paulo.
O Seminário propõe uma análise sobre os desafios envolvidos na adoção da Modelagem da Informação da Construção, mais conhecido como BIM – Building Information Modelling, em empreendimentos públicos de infraestrutura.
O evento contou com palestras, mesas-redondas e a apresentação de cases de empreendimentos públicos desenvolvidos em BIM. O Diretor da DPP, André Martins, apresentou no Seminário o case sobre o Programa de Reabilitação de Obras de Arte Especiais – PROARTE do DNIT, programa criado para recuperação e reabilitação de obras de arte especiais que fazem parte da malha rodoviária federal.
Além do contexto brasileiro, foram destacadas também durante o evento as estratégias adotadas no Chile e nos Estados Unidos para viabilizar o uso das plataformas BIM em planejamento, projetos e obras.
BIM no DNIT
A implantação BIM no DNIT está inicialmente desenhada para ocorrer em ciclos, com a definição e a realização de uma sequência de projetos-pilotos que possibilitem o aumento gradual: da quantidade de pessoas envolvidas; da compreensão dos benefícios da mudança; do convencimento; e; do aprendizado dos envolvidos, sejam gestores, colaboradores internos ou empresas contratadas.
Cinco macro etapas serão realizadas em cada um dos ciclos: Diagnóstico; Planejamento; Comunicação; Implantação; e Testes/Avaliações. Como primeiro projeto piloto para implantação BIM no DNIT foi definido o PROARTE, que faz parte e foi incluído na lista de projetos pilotos definidos pela Estratégia de adoção e exigibilidade do BIM no âmbito do Governo Federal.
O planejamento da implantação BIM incluirá objetivos mais ambiciosos e de longo prazo, mas priorizará a realização de ações para que os resultados alcançados auxiliem no esforço de comunicação, convencimento e engajamento dos envolvidos.
Em cada ciclo, se buscará alterar os modelos da operação, atualmente baseados apenas em documentos, passando a executar processos melhorados, baseados em modelos BIM. Com a evolução e aprendizado incremental, após a realização de vários projetos pilotos, à médio prazo, espera-se alcançar um novo modelo de operação, com maior inteligência, maior integração e menor risco.
A priorização e maximização do uso dos softwares e soluções tecnológicas já adquiridos são premissas para o sucesso da implementação do BIM no DNIT.